segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Prato fácil, light e charmoso. Seria possível?

Siiiim.
Seria e é totalmente possível com esse atum em crosta de macadâmia. E ainda faltou acrescentar mais um adjetivo: rápido.
A principal é escolher um bom pedaço de atum, já que ele vai ser servido praticamente cru (pelo menos, foi como eu fiz, já que amo atum cru).
O que eu peguei foi no mercado mesmo (sabe a bandejinha de isopor, pois é) e estava marcado como atum para grelha. Achei simpático e trouxe para casa.
Como aqui o negócio é sem miséria na comilança, eu e meu marido comemos o pedaço todo.

O que você vai precisar (para duas pessoas):
1 pedaço bonito de atum de pelo menos 300 gramas
um punhado (cerca de 1/2 xícara) de macadâmia
grãos de pimenta preta (opcional)
sal a gosto

Como fazer:
A primeira coisa é montar a crosta do atum. Eu coloquei a macadâmia (que já era salgada, por isso nem usei sal na minha receita) e os grãos de pimenta num saco tipo ziploc. Fechei bem e com um rolo de macarrão bati sem dó nem piedade, até a macadâmia virar uma farofinha pedaçuda, sabe como? Umas partes mais fininhas e outras com pedacinhos pequenos.

Coloquei essa farofinha num prato e passei o atum, pressionando em todos os lados para a misturinha grudar.

Aí levei para um frigideira bem quente com um pouco de óleo e chapeei rapidamente cada um dos lados.

O resultado foi esse:




Para acompanhar, nada melhor do que uma saladinha.

E detalhe: é tão fácil de fazer, que essa foi a primeira vez que tentei e já deu super certo.

Mas de novo, o principal é achar um pedaço de atum bom, o resto é consequência.

De novo, só porque tá bonito :)



E vocês, gostam de peixe cru?

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Cantinho dos perfumes

E lembra do meu cantinho de maquiagem, que estava em andamento?
Pois é, ele continua em andamento.

A última melhoria para ele foi esse cantinho de perfumes.

Na bancada

Há algum tempo queria organizar os meus perfumes de forma a deixá-los à mão e, lógico de um jeito bonito.
Eu deixava parte deles, os que eu usava mais, perto do meu cantinho de maquiagem e a outra metade dentro das caixas no meu armário.

Procurei vários tipos de bandejas e até aqueles pratos para doces que têm mais de um andar, mas não achava nada do jeito que eu queria.
Meus requisitos eram:
Não ocupar muito espaço da bancada
Não deixar os perfumes inclinados e batendo uns nos outros (o que pode acontecer com esses pratos para doces de vários andares)
Ser bonito e combinar com o estilo do meu cantinho

Fazia uns dois meses que estava procurando, na net e lojas físicas, mas não encontrava. Aí um belo dia, passeando pelo blog Casa de Valentina, na parte de produtos selecionados, achei um link para uma loja e fuçando por lá encontrei esse modelo que me pareceu ideal e encomendei, não teve como fazer diferente.

Chegou aqui em casa ontem (a entrega demorou um pouco, por causa dos correios) e logo que abri, vi que tinha sido uma boa.

Ela é de ferro e tem uma textura bem rústica, que contrasta com o trabalho elaborado. Apesar de ser de ferro, ela parece frágil, daqueles ferros que amassam fácil, sabe? Tem que ter um certo cuidado, mas como ela deve ficar quietinha no seu canto, acho que não deve ter problema.

Na hora já comecei a organizar e achei ótimo os dois andares. Não é que eu consegui colocar todos os meus perfumes lá? Não daria para fazer isso com uma bandeja de um andar só. Até o marido achou bonita a peça.

Mais de perto para ver os detalhes

Estou adorando e fico feliz de não ter comprado nada "quase do jeito que eu queria" antes de encontrar o ideal.

Aliás, isso é uma coisa que eu percebo muito, decorar, mobiliar, isso exige muita paciência, porque acho que às vezes é melhor ficar com um espaço em branco na casa e continuar procurando o ideal, do que se contentar com o "mais ou menos isso que eu queria".

E vocês, têm paciência? E a bandeja, gostaram?

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Pensamento solto do dia


Né? 

sábado, 23 de novembro de 2013

Medalhão de mignon ao poivre vert

Essa receita é clássica e muito fácil.
Só tem uma coisa que é difícil: achar a bendita pimenta verde em conserva. 
Essa vai ser a parte mais complicada, acredite!

Para fazer, usei esse receita AQUI. E só adaptei as quantidades de acordo com o meu gosto e para a quantidade de carne que usamos.


Minhas quantidades (para três pessoas):
seis medalhões de filé mignon
azeite para refogar
400 ml de creme de leite fresco
3 colheres de sopa de pimenta verde picada grosseiramente
1 xícara de chá de vinho branco seco
3 colheres de sopa de conhaque (usei brandy, que era o que tinha em casa)
sal a gosto


Fiz um bom e velho arroz (que dessa vez foi o integral), servimos e mandamos ver. Ficou mais gostoso do que bonito, garanto.



Mas claro, tem que curtir pimenta, porque apesar da pimenta verde não ser muito forte, ainda é picante, claro!


Nada fácil encontrar


Dica: se o marido acrescentar de forma clandestina um pouco de pimenta do reino moída ao molho na hora que você sair da cozinha, vai ficar bom. Essa dica é baseada em fatos reais.:)

domingo, 10 de novembro de 2013

Salada de cuscuz marroquino com tomate cereja

Já falei aqui sobre como sou fã do cuscuz marroquino para uma refeição rápida e leve, né?
É algo que cai super bem na despensa de qualquer pessoa ocupada ou com pouco tempo.
E hoje, que está um calor que está fazendo aqui em São Paulo, resolvi usar o cuscuz marroquino como base para uma salada.
Ficou leve, refrescante e uma delícia.
E não demorou nada. E foi muito, muito fácil.
Então, na verdade, o que eu passar para vocês hoje não é exatamente uma receita, é mais uma dica.



Para o cuscuz:
Colocar meia xícara de cuscuz num refratário e acrescentar meia xícara de água fervente com sal e deixar quieto por pelo menos cinco minutos.

Para o tomate:
Pegue cerca de dez tomates cereja (a quantidade é totalmente opcional, vai do seu amor pelo tomate), corte ao meio e coloque num pote com um pouco de sal e um toque de vinagre balsâmico. Ponha na geladeira por meia hora.
O sal vai extrair um pouco do suco do tomate e vai fazer uma espécie de molhinho natural muito bom.

Passado o tempo do tomate, retire da geladeira e misture com o cuscuz. Se quiser, acrescente um pouco de manjericão fresco e um fio de azeite e está pronto.


É o suficiente para duas pessoas e é um ótimo acompanhamento para praticamente qualquer coisa.


domingo, 3 de novembro de 2013

Risoto de linguiça de cordeiro com erva doce

Esse fim de semana resolvi fazer uma invenção muito louca da fuzarca!
O risoto que dá título ao post.
Talvez risoto de linguiça com erva doce não seja exatamente uma novidade, mas a combinação de cordeiro com erva doce eu nunca tinha visto.
Achei que ia combinar e, olha, super combinou.
Eu tinha comprado umas linguiças de cordeiro num momento de empolgação do tipo "Uau! Linguiça de cordeiro! P R E C I S O!" Aí, na sequência elas ficaram encalhadas no freezer por um tempo até eu ter uma idéia do que fazer e o resultado foi esse risoto. Bem bom!


As folhinhas de erva doce são só para dar bossa ao look do risoto :)


Ingredientes (para quatro pessoas):
500 g de linguiça de cordeiro (também acho que deve ficar bom com qualquer outra linguiça fresca, como calabresa)
2 xícaras de chá de arroz arbório
meia cebola picada
1 1/2 xícara de erva doce picada (use mais o bulbo, que é a melhor parte)
caldo de legumes ou carne (o quando baste, acho que usei pouco menos de um litro e meio)
meia colher de sopa de manteiga
parmesão ralado (mais ou menos duas colheres de sopa)
meia garrafa de vinho branco seco
sal e pimenta do reino a gosto

Preparo:
Na panela onde for fazer o risoto, coloque um pouco de óleo e frite as linguiças inteiras. Quando estiver dourada de todos os lados, retire e reserve.
Na mesma panela, na gordura que a linguiça soltou, refogue a cebola e a erva doce. Acrescente o sal e a pimenta (se quiser por pimenta, claro).
Enquanto isso, fatie as linguiças e acrescente na panela para refogar com a cebola e a erva doce.
Quando a cebola e a erva doce reduzirem um pouco e começarem a ficar transparentes, acrescente o arroz. Refogue um pouco e depois coloque o vinho branco até cobrir tudo. 
Agora começa a mexeção de risoto. Você vai mexer como se não houvesse amanhã e o risoto vai ficar cada vez mais pesado, ou seja, a gente já perde um pouco das calorias que vai ingerir! Sim, eu quero acreditar nisso! :)
Quando o vinho secar, acrescente 1/3 do caldo e mexa. 
Vá acrescentando o caldo e mexendo até o arroz cozinhar, mas sem ficar mole. O caldo também não deve secar totalmente, afinal, risoto é sempre cremoso (apesar de não usar creme).
Quando estiver pronto, desligue a panela e ainda mexendo (avisei que era muita mexeção) coloque a manteiga e o parmesão.
E está pronto!
Aí é só servir e partir para o abraço. Garanto que vai impressionar.




Ah, e sabe o vinho branco que sobrou? Fica ótimo para beber junto com o prato. Lembrando sempre daquela "regrinha": nunca cozinhe com um vinho que você não beberia.




E nem se dê ao trabalho de pensar em sobremesa, não vai sobrar espaço na barriga de ninguém! :)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Aceita uma xícara de chá?

Parece que esta semana vai ser mais fresquinha, pelo menos em São Paulo.
Por que não aproveitar o prazer simples de um chazinho?



Eu ando numa fase de chás. Comprei alguns na The Gourmet Tea do Shopping Morumbi (mas também tem online), assim como esse bule que é o meu xodó.
Achei que nem ia usar tanto assim, mas tenho usado todos os dias.




E no verão, também vou usar com certeza, porque os chás também ficam bons gelados.
Já experimentaram chá de erva cidreira gelado? É uma delícia! Se colocar umas gotinhas de limão, fica ainda mais refrescante.

domingo, 20 de outubro de 2013

Suflê de espinagre light (e fácil)

Sei que as palavras light e fácil não combinam com suflê, mas garanto que essa receita é exceção.
A primeira vez que vi foi no site Gostosinhas (está no meu blogroll), que apesar do nome sugestivo é um site de receitas lights e, como como o nome diz, gostosas.
A receita do Gostosinhas era de suflê de palmito, mas como marido não gosta, sempre fiz de outras coisas, sendo que o meu preferido é de espinafre. Claro que além do ingrediente também dei uma alterada na forma do preparo, senão não seria eu. Rsss





Os ingredientes (para duas pessoas):
3 bolinhas de espinafre congelado picado
3 ovos
1 xícara de leite semi desnatado
1 colher (sopa) de farinha de trigo
3 colheres de sopa de parmesão ralado
sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto

Preparo:
Separe as claras das gemas e deixe o espinafre descongelando numa peneira para drenar o excesso de água.
No liquidificador, bata o leite semidesnatado, as gemas, o parmesão, a farinha de trigo e um pouco de sal.
Leve ao fogo para engrossar (sempre mexendo) e tempere com a pimenta e a noz moscada e se for necessário, ponha mais sal. Quando engrossar, retire do fogo, misture o espinafre e reserve.
Coloque as claras numa batedeira muito seca (se tiver uma gota de água, já zoa o ponto) e bata até ficar em neve firme, vai levar uns três minutinhos.
Misture com o creme de espinafre aos poucos. Eu gosto de ir colocando um pouco, misturo um pouco, coloco mais um pouco e assim vai. Esse é o ponto crítico da receita, na minha opinião, então é legal fazer com calma e paciência.
Despeje num refratário ou ramequins individuais untados e leve em banho maria ao forno pré aquecido a 180° para assar até crescer e dourar. Vá sempre olhando, mas deve levar entre 45/50 minutos.
Quando você tirar do forno, vai dar uma murchadinha básica, mas faz parte (acho).
Fica uma delícia e combina super com uma saladinha.





Também é uma boa opção light para uma noite fria em que você não quiser tomar uma sopa, por exemplo.
E é bem versátil. Você pode trocar o espinafre por qualquer coisa que quiser. Já fiz com brócolis e ficou muito bom também!

domingo, 13 de outubro de 2013

Pasta alla Norma, que delícia!

Vi essa receita pela primeira vez na TV e confesso que achei meio estranha.
Não fez muito sentido para mim um macarrão que tem molho com rodelas de beringela frita.
Mas quando fui no mercado e vi uma beringela linda, sorrindo para mim, não resisti e pensei em fazer essa massa para ver o que acontece.
E me surpreendi muito.
Com certeza farei mais vezes, porque foi um sucesso lá em casa.
Não é exatamente difícil, mas é um pouco trabalhoso, porque tem etapas separadas.


Ingredientes (para duas pessoas se alimentarem a valer):
200 g de ricota (usei de búfala, porque só tinha essa no mercado, mas achei que ficou ótimo)
1 lata de tomates pelados
um punhado de folhas de manjericão fresco
1 beringela grande fatiada em rodelas fininhas
½ cebola picada
2 dentes de alho
sal a gosto
½ pacote de espaguete (parece que com penne também fica bom, mas ainda não fiz)
São poucos ingredientes, então sugiro que você tente usar os melhores que puder, porque se um deles não estiver muito bom, não vai ter onde se esconder.

Preparo:
A primeira coisa a fazer é fatiar a beringela bem fininha. Como minha habilidade com facas não é tão incrível, usei um mandolin (ou mandolina).
Depois você coloca as rodelas de beringela num escorredor de arroz, de salada ou numa peneira alternando uma camada de beringela com um pouco de sal grosso. Vai repetindo até acabar com a beringela e cobre isso com um prato com peso em cima (usei um pote pesado). 
Deixe assim por uma hora. Isso vai tirar o sumo amargo e ácido da beringela (sai um líquido escuro). E percebi que com isso, ela deixa de ser indigesta. Para mim não cai bem, mas eu amo e agora que descobri que isso funciona, vou fazer mais vezes.

Nesse meio tempo, se quiser, pode fazer o molho mais simples de todos.
Refoque a cebola numa panela com azeite e acrescente o alho. Quando chegar no ponto que você quer (gosto da cebola transparente e o alho levemente frito, sem ficar marrom), acrescente a lata de tomate pelado.
Com uma colher de pau, dê uma esmagada nos tomates, acrescente um pouco de sal e deixe apurar por uns dez a quinze minutos. E desligue.

Depois de uma hora, volte para a beringela e lave para tirar o excesso de sal. Seque para tirar a água. Eu usei um pano de prato limpo e me senti a dona de casa das antigas. Amei! rsss

Já coloque a água do macarrão para ferver com sal e um pouco de óleo enquanto vai fritando as beringelas. E quando ferver, acrescente a massa e cozinhe de acordo com seu gosto. Prefiro al dente, que é a massa mais firme, mas não dura.

Numa frigideira, coloque cerca de meio centímetro de óleo para fritar a beringela. As primeiras vão demorar mais para fritar. Vire para dourar ou deixar marronzinha clara (que eu prefiro) dos dois lados e coloque em papel absorvente para ficar mais sequinha. Frite todas e reserve.

Quando a massa estiver pronta, escorra e coloque numa travessa e acrescente o molho de tomate (que você pode esquentar um pouco nesse momento, se quiser), a ricota esfarelada (usei os dedos) e as folhas de manjericão rasgadas. Misture e coloque as beringelas fritas e dê uma última mexida.

Se quiser, deixe umas fatias de beringela para enfeitar o prato.


Com o amigo, vinho tinto

Vou dizer uma coisa, essa massa é surpreendente. Muito saborosa e apesar de tudo, leve. Vale a pena.

domingo, 6 de outubro de 2013

Como alimentar muitas pessoas com pouco esforço ou as maravilhas do cuscuz marroquino

A primeira vez que comi o tão falado cuscuz marroquino confesso que não dei muita bola.
Experimentei e acostumada que estava com o cuscuz paulista, pensei: "o cuscuz marroquino é só essa farofinha estranha?".
Mas quando casei e descobri quão fácil é fazer essa mistura, virei fã.
Basicamente você pega uma certa quantidade do cuscuz marroquino (que vende nos mercados maiores) e coloca numa tigela com a mesma quantidade de água fervente com sal, tampa e deixa por cinco minutos. E só. Você tem um carboidrato para comer com uma carne no jantar, para acompanhar uma salada, para comer até com feijão.
Ele substitui facilmente o arroz, mas é muito mais fácil de fazer.
Por isso também é uma boa opção para receber pessoas e fazer uma comida rápida, mas com sabor.
A receita que eu fiz peguei do livro Culinária Expressa e, lógico, fiz algumas alterações.
Ah, e para essa receita é melhor ter uma daquelas panelas que vão do fogo ao forno.
Se você não tiver, dada a facilidade do cuscuz ficar pronto, acho que dá certo do mesmo jeito.


Panelão cheio e pronto

Ingredientes (para oito pessoas famintas):
500 g de cuscuz marroquino (usei o Casino)
650 ml de caldo de carne
6 alhos porós em rodelas (usar especialmente a parte branca)
6 dentes de alho fatiados
600 g de carne moída
187 ml de vinho branco seco (aquela garrafinha menor de todas)
sal a gosto
azeite para refogar

Preparo:
Preaqueça o forno a 150°.
Na panela, coloque o azeite e refogue o alho poró.
Quando estiver molinho e transparente, acrescente a carne moída e o alho fatiado. Refoque até a carne perder o tom vermelho (deve demorar uns cinco minutos). Coloque um pouco de sal.
Após, acrescente o vinho e deixe ferver até evaporar (uns três minutos).
Coloque o caldo de carne e deixe ferver. Assim que ferver, coloque todo o cuscuz marroquino, mexe, põe mais um pouco de sal (sempre provando), tampe a panela e leve ao forno.
Deixe por 15 minutos e está pronto!
E na hora de servir, um fio de azeite por cima faz uma diferença boa!


E no prato, com essa carinha tão simpática

Foi sucesso de público e crítica, tanto é que não sobrou nada para contar história. 
E convenhamos, super fácil, né?

domingo, 29 de setembro de 2013

Polpetone (mais ou menos) fácil

Olá!
Em primeiro lugar, quero explicar que o mais ou menos do título é porque, na minha opinião, qualquer prato que precise ser cozido em dois tipos de panela diferentes não é exatamente fácil.
Não é difícil também, mas não é aquela coisa de jogar na panela e sair pronto.
Ontem estava a fim de fazer um polpetone e procurei receitas na net (onde começam a maioria das minhas pesquisas) e todas que achei me pareceram muito complicadas e até com uns ingredientes meio bizarros, então, resolvi fazer do meu jeito e como ficou muito bom, deixo mais uma opção de receita de polpetone para vocês.



Os ingredientes (rende 4 polpetones de bom tamanho)
500g de carne moída (usei patinho)
1 ovo
1/2 colher de sopa de tomilho fresco (usei tomilho porque o meu vaso está parecendo uma moita e tenho que dar saída para ele, mas acho que salsinha ou cebolinha também ficariam ótimos)
2 colheres de sopa de farinha de trigo (usei integral, porque só tinha essa em casa)
sal e pimenta do reino a gosto
1/2 cebola picada bem miudinha
2 dentes de alho (gordinhos, porque gosto bastante de alho)
1 espirrada de molho inglês (opcional)
1/2 colher de sopa de mostarda dijon (opcional)
mussarela em fatias (dizem que o certo é com ç, mas me recuso a escrever assim)
molho de tomate pronto (usei o pronto da lata mesmo)
parmesão (prefiro em lascas, mas fica a seu critério)

Preparo
Misture com as mãos todos os ingredientes (menos os queijos e o molho), até obter uma mistura nem muito mole nem muito dura. Sei que isso é bem subjetivo, mas você vai conseguir sentir na mão.
Comece a preparar discos de carne como se fosse fazer um hamburguer. No meio do disco, coloque duas fatias de mussarela dobradas em quatro e tampe com outro disco de carne. Vá repetindo até acabar com a carne. E tome cuidado para ver se não tem nenhum lugar por onde o queijo pode escapar quando derreter.
Empilhe os polpetones e coloque na geladeira por uns quinze minutos para dar uma firmadinha. Para separar, eu usei pedaços de papel manteiga.
Após desse tempo, pegue uma frigideira (de preferência antiaderente), coloque um pouquinho de óleo e frite os polpetones dos dois lados. É uma fritada rápida, eles ainda vão ficar crus no meio.
Depois disso, coloque os polpetones numa assadeira ou refratário e com uma colher pegue um pouco do molho (peguei direto da lata) e espalhe por cima. Finalize com um punhado de parmesão em cima de cada um e coloque no forno médio por meia hora.



Depois disso é só servir! De preferência com uma massa.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Meu boeuf bourguignon

Esse prato é um prato perfeito para fim de semana, porque é de looongo preparo. Então, para mim, só rola no fim de semana.
É um prato bem tradicional da culinária francesa (ah, vá! com esse nome ia ser japonês?) e na verdade é apenas e tão somente uma carne ensopada.
Mas o segredo dele é justamente o preparo. Já mencionei que é longo?

Ingredientes:
500 g de músculos em pedaços grandes
2 cenouras
2 talos de salsão
500 ml de vinho tinto seco
2 ramos de alecrim
2 ramos de tomilho
1 folha de louro
200 g de champignon fresco
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 colher de sopa de extrato de tomate


Preparo:
A primeira coisa, para mim, é limpar a carne. Já fiz com acém e com músculo, mas acho que fica mais saboroso com músculo. As aparas da carne, você pode congelar e juntar em quantidade suficiente para fazer um caldo de carne caseiro depois.
Aí, você pega essa carne, coloca numa travessa e cobre com o vinho e adiciona o tomilho, o alecrim e a folha de louro. Não ponha sal. Cubra a vasilha com plástico filme ou tampa, ou como for melhor, guarde na geladeira e deixe marinar por pelo menos 6 horas. Eu gosto de deixar de um dia para o outro, para ficar umas doze horas no vinho.
No dia seguinte (ou após o tempo da marinada), "pesque" o músculo do vinho e deixe escorrendo numa peneira sobre a vasilha da marinada com o resto do vinho.
Numa panela grande, refoque a cebola e a carne juntas, acrescentando uma colher de sopa de farinha de trigo. Na minha versão, eu não passo a carne na farinha antes (que é o método tradicional), simplesmente jogo na panela e dá certo. A farinha vai absorver um eventual excesso de líquido e permitir que a carne frite.
Quando já estiver dourado, coloque o vinho com as ervas na panela, tempere com um pouco de sal e pimenta e acrescente a colher de sopa de extrato de tomate. O extrato de tomate não é para dar sabor e sim cor, pois o vinho tinto quando cozido pode ficar meio acizentado e o extrato impede isso.  Quando ferver, tampe, abaixe o fogo e deixe cozinhar por uma hora.
Após uma hora, coloque as cenouras e o salsão para cozinhar e tampe novamente. Nesse ponto, se for necessário, acrescente um pouco mais de água. 
Deixe por mais uma hora, mexendo de vez em quando.
Após duas horas, a carne já deve estar macia. Se for necessário, deixe mais um pouco.
Caso a carne já esteja macia, está na hora de acrescentar os cogumelos e ajustar o sal e a pimenta.
Deixe cozinhar por uns dez minutos e voilá! Está pronto.
Sirva com um purezinho de batatas (para absorver o molhinho delicioso) e uma salada e vai ser um arraso.
Claro que um vinho tinto cai super bem para acompanhar.
Aproveita que é sexta-feira e faz um projeto culinário de fim de semana!



Não liguem para a foto.
Garanto que a foto não faz jus ao sabor do prato!

Experimentem e me contem!

sábado, 14 de setembro de 2013

Tá calor, né? Leva o boteco de praia para dentro de casa!

Bom, acho que a foto é totalmente auto explicativa, mas a idéia é boa, né?
Compramos lula, camarão e mariscos e resolvemos fazer um boteco em casa.
Empanamos a lula e fritamos. Ficou uma delícia, mas o trabalho é insano (fora o derretimento da ponta da espátula de nylon).
O camarão fritamos simplesmente com um pouco de alho.
Os maricos já vieram cozidos e misturamos com uma daquelas misturas de vinagrete que já vêm com o tomate e a cebola cortados, colocamos um pouco de vinagre balsâmico, azeite e um toque de mostarda dijon.
E servimos essas delicinhas com torradas e cerveja gelada.



Precisa de mais alguma coisa?
Para mim, tá ótimo!


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Brinquedo novo: termômetro de forno

Quando eu lia em algum blog a indicação de um termômetro de forno, juro que achava frescura.
Especialmente porque o meu forno tem marcações de temperatura no botão (botão de girar, meu fogão é bem simples). 
Mas depois de algumas receitas que não deram tão certo ou demoraram muito mais do que deveriam para ficar prontas, acabei percebendo que a temperatura que estava no marcador do botão e o calor do forno não combinavam.
E acabei comprando esse brinquedinho, que mora pendurado dentro do forno:



Não é exatamente barato (paguei cerca de RS 85,00 com o frete), mas acho que vale muito a pena se você usa bastante o forno e faz receitas como bolos, pães, suflês etc que precisam de um controle mais real da temperatura.
Aliás, descobri com o termômetro que a diferença entre a temperatura do botão e de dentro do forno muitas vezes passa de 50°! E no meu forno é sempre para menos, ou seja, o forno está muito mais frio do que deveria.
Achei uma mão na roda esse instrumento que é tão simples.
E vocês, confiam no que o forno de vocês "fala"?

domingo, 28 de julho de 2013

Almoço de domingo: ragu de ossobuco com polenta branca

Ai, ai, nada como a suavidade nas refeições.... sóqueaoconrário.

Hoje, nesse domingo friorento, mas com sol em São Paulo (finalmente), me animei para pegar o ossobuco do freezer, a polenta branca da despensa e fazer um almocinho bem light.

Vou falar que ficou uma delícia, e ainda teve uma sobrinha para outro molho maravilhoso.

Os ingredientes (para duas pessoas): 
2 ossobucos
1 cebola
1 alho poró
1/2 xícara de cenoura ralada
4 dentes de alho
1 folha de louro
1 ramo de alecrim
1 ramo de tomilho
1 lata de tomates pelados
1/2 garrafa de vinho tinto (usei o cabernet savignon do Clube dos Sommeliers, que é bom e barato)
1 xícara de polenta branca (usei a da marca Moretti, mas sei que tem outras)
azeite para refogar várias coisas

A receita do ossobuco:
Peguei esse receita aqui, mas como sempre, fiz algumas coisas do meu jeito.
Para começar, temperei os dois ossobucos com sal e pimenta do reino. Enquanto isso, piquei a cebola, o alho poró e descasquei os dentes de alho.
Numa frigideira, coloquei o azeite, esperei ficar bem quente e coloquei os ossobucos para dourar, cerca de 4 minutos cada lado.
Na panela de pressão, coloquei mais azeite, deixei esquentar e acrescentei o alho poró e a cebola picados e refoquei. Depois de um tempo, acrescentei a cenoura e refoguei mais um pouco.
Coloquei a carne na panela e acrescentei o vinho. Coloquei um pouco de água na garrafa vazia e usei para deglacear a frigideira e acrescentei na panela.
Coloquei o alho e as ervas e quando levantou fervura, tampei a panela de pressão. Quando pegou pressão, abaixei o fogo e deixei por 45 minutos.
Após esse tempo, tirei a panela do foro e coloquei embaixo d'água para perder a pressão. Ainda tinha bastante caldo, então voltei ao fogo alto e acrescentei a lata de tomates pelados. Deixei por cerca de 15 minutos assim. Ajustei os temperos com um pouco mais de sal e pimenta e estava pronto!

A polenta:
A receita, eu peguei aqui mas fiz uma pequena alteração. Então o que eu fiz foi colocar seis xícaras de água para ferver e quando estava quase levantando fervura, fui salpicando a polenta branca e mexendo. Coloquei um pouco de sal e quando engrossou e começou a ferver, baixei o fogo. Tem que deixar cozinhar  essa polenta por 40 minutos, mexendo de vez em quando.
Dica: tampe a panela, ou deixei meio tampada. Essa polenta espirra muito e levei cerca de cinco minutos para perceber isso. Quando voltei na cozinha, só me fazia uma pergunta: Tem algum lugar onde NÃO tem polenta? A resposta foi: não. Tem polenta por todo lugar.

Para servir, acrescentei um pouco de mini agrião (numa singela homenagem a tradicional polenta com agrião mineira) e o resultado foi esse:




Para servir, um pouco de um vinho italiano honesto e com preço bom. Afinal, comer polenta e ossobuco sem vinho é praticamente uma heresia e não somos animais! Temos decência nessa casa!



Ah, e caso alguém esteja se perguntando porque eu servi com o osso, é porque a melhor parte do ossobuco, o tutano, ainda estava dentro do osso, pronto para ser saboreado como a delícia que é!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Receita: alcatra com cogumelos e massa na manteiga com cebolinha

Bateu a preguiça?
Tem pouca coisa em casa?
Quer fazer um jantarzinho simpático no fim de semana? Ou mesmo durante a semana?

Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, essa receita é para você!

(Obs.: Acho que os comerciais das facas Ginsu voltaram para me assombrar! rssss)



Nem ficou com cara de improviso, né?

Essa receita é muito fácil e gostosa.
Surgiu porque eu tinha um resto de massa fresca na despensa, mas a quantidade era muito pequena. Então ao invés da massa ser o prato principal, servi como acompanhamento.

Primeiro coloquei a água na panela para esquentar com sal e um pouco de óleo.

Numa frigideira, coloquei os bifes de alcatra e fritei com pouco óleo.

Tirei os bifes e na mesma frigideira coloquei um pouco de manteiga. Coloquei os cogumelos já hidratados (usei funghi), um pouco de cebolinha e deixei dourar. Quando todo o líquido dos cogumelos evaporou, desliguei o fogo e coloquei um pouco de creme de leite (cerca de meia xícara). Coloquei por cima dos bifes e guardei no microondas para não esfriar tão rápido.

Em outra panela, coloquei um pouco de cebolinha (sim, tinha um monte) para dourar com azeite. Quando ficou pronto, desliguei e misturei a massa. Simples!

Ficou uma delícia e com cara de elaborado, mas era basicamente uma reunião de restos de geladeira e despensa que deu certo!

sábado, 15 de junho de 2013

Torta (fácil) de queijo e cebola

Atrás de receitas para congelar e deixar prontinha em casa, fui olhar nos meus livros e vi essa receita de torta de queijo do livro Culinária Expressa, editado pela Publifolha.
Primeiro fiquei  meio passada porque não sabia que dava para congelar torta, mas depois resolvi arriscar.
Outra coisa que eu adorei foi que com a dica do livro, a massa ficou sensacional. Muito boa mesmo. Sabe a massa podre perfeita? Pois é, rolou.




Os ingredientes  para o recheio:
1 colher de sopa de azeite
1 cebola grande picada
sal e pimenta do reino moída na hora
1 ovo
200 g de emmenthal ralado (acho que dá para substituir por qualquer queijo amarelo e saboroso de qualidade)

Os ingredientes para a massa:
225 gramas de farinha de trigo comum (medi pelo cálculo de que 1 xícara de farinha tem em torno de 120 gramas, ou seja, usei mais ou menos 1 xícara e 3/4 de farinha)

125 gramas de manteiga (pequei um tablete de manteiga aviação salgada de 200 g e medi mais ou menos metade mais um dedo e cortei)
2 colheres de sopa de água gelada 
1 ovo para pincelar

O preparo do recheio:

Preaquecer o forno a 200º.
Refogar a cebola no azeite em fogo baixo com uma pitada de sal até ficar macia e transparente. Colocar numa tigela e deixar até esfriar completamente.
Em outra tigela, misture bem um ovo com o queijo e despeje na cebola fria.
Nessa hora, verificar se precisa de sal e pimenta.

O preparo da massa:
Peneirar a farinha numa tigela grande (se for usar manteiga sem sal, peneire junto uma pitada de sal).

Adicione a manteiga cortada em cubos.
Amasse a manteiga e a farinha com as pontas dos dedos até ficar com uma consistência de farofa grossa. Adorei fazer isso. Achei bem relaxante, de verdade.
Adicione cerca de duas colheres de sopa de água gelada e misture até fazer uma bola de massa.
Cubra com filme de pvc e deixe na geladeira por 30 minutos.

Dicas para a massa:
O ideal é que durante o preparo, a massa fiquei o mais fria possível. Para isso, podemos fazer o seguinte:
Lavar as mãos antes de mexer na massa (para ela ficar limpa e fria)
Usar os ingredientes gelados (separe todas as quantidades e deixe na geladeira. Eu deixei até a farinha gelando)
Essas dicas estão no livro e acho que fazem mesmo muita diferença.

A montagem:
Divida a massa em duas porções e abra-as num superfície enfarinhada. Não se preocupe se ela se despedaçar um pouco, você sempre pode fazer uma emenda (eu fiz vááárias).

Use uma metade para forrar a forma subindo pelas laterais. Outro truque, dessa vez meu: forrar a forma com papel manteiga (fica mil vezes mais fácil tirar a torta depois).
Espalhe o recheio e coloque o outro disco de massa por cima. Ajuste as bordas, cortando e emendando loucamente (ou só quando necessário, o que para mim significa loucamente). Antes de colocar para assar, faça dois cortes  no centro da torta para o vapor sair.
Pincele a massa com o ovo batido e leve ao forno (ainda a 200º) por cerca de meia hora até dourar.


O resultado:
Vou falar que a torta fica danada de boa. 

A massa ficou bem esfarelenta, do jeito que eu gosto e acho que a massa podre deveria ser sempre. Como pura se bobear!
Comemos um pedaço  dela no dia e depois de uns dois meses descongelamos e comemos mais um pouco com uma salada verde para acompanhar. E a torta descongelada estava tão boa
quanto a fresquinha. E para congelar, apenas deixei esfriar bem antes, cortei e pedaços menores e pus e potinhos de plástico normais.




Ficou mara! rsss