segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Aceita uma xícara de chá?

Parece que esta semana vai ser mais fresquinha, pelo menos em São Paulo.
Por que não aproveitar o prazer simples de um chazinho?



Eu ando numa fase de chás. Comprei alguns na The Gourmet Tea do Shopping Morumbi (mas também tem online), assim como esse bule que é o meu xodó.
Achei que nem ia usar tanto assim, mas tenho usado todos os dias.




E no verão, também vou usar com certeza, porque os chás também ficam bons gelados.
Já experimentaram chá de erva cidreira gelado? É uma delícia! Se colocar umas gotinhas de limão, fica ainda mais refrescante.

domingo, 20 de outubro de 2013

Suflê de espinagre light (e fácil)

Sei que as palavras light e fácil não combinam com suflê, mas garanto que essa receita é exceção.
A primeira vez que vi foi no site Gostosinhas (está no meu blogroll), que apesar do nome sugestivo é um site de receitas lights e, como como o nome diz, gostosas.
A receita do Gostosinhas era de suflê de palmito, mas como marido não gosta, sempre fiz de outras coisas, sendo que o meu preferido é de espinafre. Claro que além do ingrediente também dei uma alterada na forma do preparo, senão não seria eu. Rsss





Os ingredientes (para duas pessoas):
3 bolinhas de espinafre congelado picado
3 ovos
1 xícara de leite semi desnatado
1 colher (sopa) de farinha de trigo
3 colheres de sopa de parmesão ralado
sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto

Preparo:
Separe as claras das gemas e deixe o espinafre descongelando numa peneira para drenar o excesso de água.
No liquidificador, bata o leite semidesnatado, as gemas, o parmesão, a farinha de trigo e um pouco de sal.
Leve ao fogo para engrossar (sempre mexendo) e tempere com a pimenta e a noz moscada e se for necessário, ponha mais sal. Quando engrossar, retire do fogo, misture o espinafre e reserve.
Coloque as claras numa batedeira muito seca (se tiver uma gota de água, já zoa o ponto) e bata até ficar em neve firme, vai levar uns três minutinhos.
Misture com o creme de espinafre aos poucos. Eu gosto de ir colocando um pouco, misturo um pouco, coloco mais um pouco e assim vai. Esse é o ponto crítico da receita, na minha opinião, então é legal fazer com calma e paciência.
Despeje num refratário ou ramequins individuais untados e leve em banho maria ao forno pré aquecido a 180° para assar até crescer e dourar. Vá sempre olhando, mas deve levar entre 45/50 minutos.
Quando você tirar do forno, vai dar uma murchadinha básica, mas faz parte (acho).
Fica uma delícia e combina super com uma saladinha.





Também é uma boa opção light para uma noite fria em que você não quiser tomar uma sopa, por exemplo.
E é bem versátil. Você pode trocar o espinafre por qualquer coisa que quiser. Já fiz com brócolis e ficou muito bom também!

domingo, 13 de outubro de 2013

Pasta alla Norma, que delícia!

Vi essa receita pela primeira vez na TV e confesso que achei meio estranha.
Não fez muito sentido para mim um macarrão que tem molho com rodelas de beringela frita.
Mas quando fui no mercado e vi uma beringela linda, sorrindo para mim, não resisti e pensei em fazer essa massa para ver o que acontece.
E me surpreendi muito.
Com certeza farei mais vezes, porque foi um sucesso lá em casa.
Não é exatamente difícil, mas é um pouco trabalhoso, porque tem etapas separadas.


Ingredientes (para duas pessoas se alimentarem a valer):
200 g de ricota (usei de búfala, porque só tinha essa no mercado, mas achei que ficou ótimo)
1 lata de tomates pelados
um punhado de folhas de manjericão fresco
1 beringela grande fatiada em rodelas fininhas
½ cebola picada
2 dentes de alho
sal a gosto
½ pacote de espaguete (parece que com penne também fica bom, mas ainda não fiz)
São poucos ingredientes, então sugiro que você tente usar os melhores que puder, porque se um deles não estiver muito bom, não vai ter onde se esconder.

Preparo:
A primeira coisa a fazer é fatiar a beringela bem fininha. Como minha habilidade com facas não é tão incrível, usei um mandolin (ou mandolina).
Depois você coloca as rodelas de beringela num escorredor de arroz, de salada ou numa peneira alternando uma camada de beringela com um pouco de sal grosso. Vai repetindo até acabar com a beringela e cobre isso com um prato com peso em cima (usei um pote pesado). 
Deixe assim por uma hora. Isso vai tirar o sumo amargo e ácido da beringela (sai um líquido escuro). E percebi que com isso, ela deixa de ser indigesta. Para mim não cai bem, mas eu amo e agora que descobri que isso funciona, vou fazer mais vezes.

Nesse meio tempo, se quiser, pode fazer o molho mais simples de todos.
Refoque a cebola numa panela com azeite e acrescente o alho. Quando chegar no ponto que você quer (gosto da cebola transparente e o alho levemente frito, sem ficar marrom), acrescente a lata de tomate pelado.
Com uma colher de pau, dê uma esmagada nos tomates, acrescente um pouco de sal e deixe apurar por uns dez a quinze minutos. E desligue.

Depois de uma hora, volte para a beringela e lave para tirar o excesso de sal. Seque para tirar a água. Eu usei um pano de prato limpo e me senti a dona de casa das antigas. Amei! rsss

Já coloque a água do macarrão para ferver com sal e um pouco de óleo enquanto vai fritando as beringelas. E quando ferver, acrescente a massa e cozinhe de acordo com seu gosto. Prefiro al dente, que é a massa mais firme, mas não dura.

Numa frigideira, coloque cerca de meio centímetro de óleo para fritar a beringela. As primeiras vão demorar mais para fritar. Vire para dourar ou deixar marronzinha clara (que eu prefiro) dos dois lados e coloque em papel absorvente para ficar mais sequinha. Frite todas e reserve.

Quando a massa estiver pronta, escorra e coloque numa travessa e acrescente o molho de tomate (que você pode esquentar um pouco nesse momento, se quiser), a ricota esfarelada (usei os dedos) e as folhas de manjericão rasgadas. Misture e coloque as beringelas fritas e dê uma última mexida.

Se quiser, deixe umas fatias de beringela para enfeitar o prato.


Com o amigo, vinho tinto

Vou dizer uma coisa, essa massa é surpreendente. Muito saborosa e apesar de tudo, leve. Vale a pena.

domingo, 6 de outubro de 2013

Como alimentar muitas pessoas com pouco esforço ou as maravilhas do cuscuz marroquino

A primeira vez que comi o tão falado cuscuz marroquino confesso que não dei muita bola.
Experimentei e acostumada que estava com o cuscuz paulista, pensei: "o cuscuz marroquino é só essa farofinha estranha?".
Mas quando casei e descobri quão fácil é fazer essa mistura, virei fã.
Basicamente você pega uma certa quantidade do cuscuz marroquino (que vende nos mercados maiores) e coloca numa tigela com a mesma quantidade de água fervente com sal, tampa e deixa por cinco minutos. E só. Você tem um carboidrato para comer com uma carne no jantar, para acompanhar uma salada, para comer até com feijão.
Ele substitui facilmente o arroz, mas é muito mais fácil de fazer.
Por isso também é uma boa opção para receber pessoas e fazer uma comida rápida, mas com sabor.
A receita que eu fiz peguei do livro Culinária Expressa e, lógico, fiz algumas alterações.
Ah, e para essa receita é melhor ter uma daquelas panelas que vão do fogo ao forno.
Se você não tiver, dada a facilidade do cuscuz ficar pronto, acho que dá certo do mesmo jeito.


Panelão cheio e pronto

Ingredientes (para oito pessoas famintas):
500 g de cuscuz marroquino (usei o Casino)
650 ml de caldo de carne
6 alhos porós em rodelas (usar especialmente a parte branca)
6 dentes de alho fatiados
600 g de carne moída
187 ml de vinho branco seco (aquela garrafinha menor de todas)
sal a gosto
azeite para refogar

Preparo:
Preaqueça o forno a 150°.
Na panela, coloque o azeite e refogue o alho poró.
Quando estiver molinho e transparente, acrescente a carne moída e o alho fatiado. Refoque até a carne perder o tom vermelho (deve demorar uns cinco minutos). Coloque um pouco de sal.
Após, acrescente o vinho e deixe ferver até evaporar (uns três minutos).
Coloque o caldo de carne e deixe ferver. Assim que ferver, coloque todo o cuscuz marroquino, mexe, põe mais um pouco de sal (sempre provando), tampe a panela e leve ao forno.
Deixe por 15 minutos e está pronto!
E na hora de servir, um fio de azeite por cima faz uma diferença boa!


E no prato, com essa carinha tão simpática

Foi sucesso de público e crítica, tanto é que não sobrou nada para contar história. 
E convenhamos, super fácil, né?