domingo, 16 de novembro de 2014

Geléia de damasco do Cozinha Prática

Fiz a receita dessa geléia e me surpreendi.
Muito fácil e muito gostosa.
Mesmo marido, que não gosta de damasco, aprovou.



Como fiz igualzinho à receita original (milagre!), vou deixar o link para quem quiser fazer aqui.
Recomendo muito para quem quiser uma opção de geléia caseira, sem conservantes e sem açúcar (e que rende um potão!).
Ah, e o principal, muito saborosa!



PS: Acabei de lembrar que não fiz igual (claro). Não tinha água de laranjeira, então não coloquei, mas deu certo!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Fundo de alcachofra com recheio de quinoa

Infelizmente, não dá para viver de pernil de cordeiro todos os dias. Mas não é porque você quer comer melhor e mais saudável que tem que abrir mão do sabor e do prazer de comer. Foi por conta desse pensamento que comprei recentemente o livro "Cozinha natural gourmet" da chef Tatiana Cardoso.
As receitas me pareceram fáceis, mas saborosas. E ainda que todas sejam vegetarianas, acho tem boas idéias de pratos principais ou até acompanhamentos para onívoros, como eu!
Para testar, me inspirei nessa receita que me pareceu fácil e para a qual eu já tinha tudo em casa. Nesse caso, fiz algumas adaptações apenas para aproveitar melhor o que eu tinha.

Para duas pessoas, eu usei:
4 fundos de alcachofra congelada 
1 xícara de quinoa
2 xícaras de caldo de legumes caseiro
azeite
1/2 xícara de cebola roxa bem picadinha (eu só tinha a roxa, mas serve a que você tiver)
1/2 xícara de cenoura baby em rodelas finas (de novo, era o que tinha, você pode usar cenoura normal, se preferir)
sal e pimenta do reino a gosto
1 colher de chá de suco de limão
1 colher de sopa de raspas de limão


Levinho, mas alimenta

A primeira coisa a fazer é lavar a quinoa, escorrer e colocar para cozinhar no caldo de legumes com pouco sal.
Em seguida, preparei a alcachofra conforme consta da embalagem (ou seja, cozinhei com um pouco de sal).
Numa frigideira, coloque azeite e refogue a cebola e a cenoura. Nessa fase, era para por vinho, mas como eu não tinha, coloquei um pouco do caldo de legumes para cozinhar e amaciar a cenoura.
Quando estiver cozido, acrescente a quinoa e desligue o fogo. Acrescente o suco de limão e as raspas e recheie os fundos de alcachofra.
Para finalizar, reguei com um fio de azeite e servi.
Ficou bem gostoso e refrescante por causa do limão.
Nós comemos só isso como prato principal, mas acho que deve ficar ótimo como acompanhamento para um peixe.

domingo, 2 de novembro de 2014

Pernil de cordeiro assado por oito horas

Não sei isso já aconteceu com vocês antes, mas quando comprei o livro "Quando Katie cozinha" da Editora Panelinha, folheei e não me interessei por nenhuma receita. Tudo me pareceu pesado, estranho, mas eu acho que eu é que devia estar azeda no dia, porque há duas semanas, quando peguei de novo para olhar, o efeito foi o inverso, porque fiquei com vontade de fazer várias das receitas.
E para estrear as receitas aqui em casa, escolhi o pernil de cordeiro.
Apesar de ficar oito horas (sim, oito horas!) no forno, a preparação em si é simples.
Como sempre, dei umas adaptadas (de leve) nos ingredientes e quantidades, mas o resultado foi excelente.

Para 4 a 6 pessoas você vai precisar:
Cordeiro
2 cebolas cortadas em quatro
2 cabeças de alho cortadas ao meio +
12 dentes de alho descascados cortados no sentido do comprimento
2 maços de alecrim 
1 pernil de cordeiro (o que usei tinha cerca de 2,200 kg)
azeite
vinho branco (para borrifar por cima de tempos em tempos)
sal e pimenta do reino a gosto
cerca de 200 gramas de queijo feta (cortei em cubos grandes e acho que dá para substituir por qualquer queijo branco duro, salgado e esfarelento. Sei que tem alguns assim em Minas que eu já comi, mas não lembro o nome. Acho que se bobear, ficaria bom com o queijo coalho também)

Molho de ervas e limão
1 punhado grande de manjericão, hortelã e salsinha lisa
1 colher de chá de mostarda dijon
1 colher de chá de vinagre de vinho branco
1 colher de sopa de alcaparras lavadas
raspas e suco de 1 limão siciliano
1/2 xícara de azeite (acrescente mais se achar necessário)

A primeira coisa a fazer é preaquecer o forno a 140° (beeem baixo). Recomendo muito usar o termômetro de forno, se você tiver, é claro.
Coloque as cebolas e as metades dos alhos no fundo de uma assadeira grande e regue com um pouco de azeite (vai ajudar depois na hora de limpar). Por cima, coloque os ramos de 1 maço de alecrim formando uma espécie de cama.



Passe uma pouco de azeite nas mãos e massageie o cordeiro. Com uma faca afiada pequena, faça doze cortes no pernil com mais ou menos 2,5 cm de profundidade. Em cada corte, coloque duas metades de alho e meio ramo de alecrim dobrado ao meio.


Tá meio desfocado, mas é só para dar idéia de como fica

Coloque em cima da cama de temperos, tempere com sal e pimenta do reino, dê uma última regada de azeite e coloque no forno coberto com papel alumínio, que deverá ficar meio solto e inserido na parte interna da assadeira.
De tempos em tempos, dê uma olhada e caso ache que está seco, borrife o vinho branco.
Eu só achei necessário borrifar a partir da quarta hora de forno, porque no começo, a gordura do pernil derreteu e manteve a carne úmida.
Após as oitos horas, retire do forno e deixe descansar por pelo menos 20 minutos antes de desfiar.

Para fazer o molho, é só bater todos os ingredientes no liquidificador. Deve ficar como um pesto fino. E sugiro que você dê uma experimentada à medida que fizer, porque eu precisei ajustar o sabor com mais ervas, porque no começo tava muito ácido.

Por fim, coloque o cordeiro desfiado numa travessa, acrescente o queijo, o molho e se delicie.






Para servir, usei o grande amigo, cuscuz marroquino (sobre o qual já falei aqui e aqui) e salada. Foi sucesso de público e crítica. E ainda teve sobras para o almoço do dia seguinte, quando o sabor ficou ainda melhor.



É um prato para fazer com tempo, mas recomendo demais!

Se alguém lembrar o nome do queijo branco, duro e esfarelento de Minas me avisa nos comentários? 

domingo, 12 de outubro de 2014

Massa com alcachofra (quase) leve para o verão

Bom, a massa é quase leve, porque na verdade, nenhuma massa é leve, né?
Mas essa eu fiz no domingo, quando fez 35° aqui em São Paulo e eu e marido ficamos bem.
Acho que o pulo do gato dessa massa é que não tem molho nenhum. Além disso, usei massa integral, porque é sempre melhor, né?

Para duas pessoas comerem bem (de verdade, com direito a repetição generosa):
meio pacote de espaguete integral
5 fundos de alcachofra (usei congelado, mas também dá para usar em conserva ou fresco, claro)
200 gramas de tomate cereja (uma dessas caixinhas de mercado básica)
2 dentes de alho picados
3 colheres de sopa de azeite
sal e pimenta do reino a gosto
manjericão fresco a gosto





A primeira coisa a fazer é ver se a alcachofra precisa ser cozida. Se você usar a congelada ou a fresca é necessário cozinhar antes. No caso da congelada, é só seguir as instruções da embalagem e quando ficar pronto, escorrer e reservar.
Nesse meio tempo, já dá para colocar a água do macarrão para ferver com sal e óleo.
Agora é hora de cortar os tomates na metade e picar os dentes de alho e reservar.
Caso a alcachofra esteja fria o suficiente para você não se queimar, é hora de cortar em tiras. 
Numa frigideira grande, coloque metade do azeite e frite as alcachofras até começar a parecer frita (sei que essa descrição é estranha, mas na hora vai dar para perceber o que eu quis dizer).
Acrescente o alho e deixe fritar mais um pouquinho, só para perfumar tudo. Tome cuidado para não deixar o alho escurecer muito, senão fica amargo.
Por fim, acrescente o resto azeite e os tomates e deixe por cerca de um minuto e desligue o fogo. Os tomates devem sair bem inteiros.
Escorra o macarrão, acrescente o molho e rasgue as folhas de manjericão e jogue por cima.
Fica leve, gostoso e alimenta.
Acho que com um vinho branco geladinho deve ficar ótimo.


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Salmão e aspargos assados. Receita fácil, fácil!

Acho que a maioria de vocês que me acompanha aqui no blog já deve ter percebido que o meu negócio são as receitas fáceis e práticas. Mas essa que eu vou postar hoje atinge um novo nível de facilidade e rapidez até para mim. Nem louça suja direito, ou seja, praticamente mágico para um jantar de sexta-feira, que para mim é sempre um dia de mais cansaço.

A inspiração veio do que eu tinha na geladeira e dessa receita nesse blog, mas como sempre fiz as minhas adaptações.

Para começar, fiz tudo assado. Via de regra, prefiro sempre fazer peixe no forno, porque acho bem mais fácil e suja menos coisa.

Ingredientes para duas pessoas:
1 posta de salmão grande (usei uma de 500 g)
1 maço de aspargos 
azeite
Sal e pimenta do reino a gosto
raspas do limão siciliano (que vai aparecer abaixo)

Para o molho
1 iogurte natural
mostarda e mel a gosto (usei uma amostra em que essa mistura já veio feita, mas dá para fazer numa boa)
suco de 1/2 limão siciliano
molho inglês a gosto (usei o equivalente a uma colher de café)
cebolinha picada a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto

O que eu fiz então foi:
Preaqueci o forno a 200° (temperatura entre média e alta). 
Lavei os aspargos e deixei escorrer um pouco.
Lavei o limão e fiz as raspas da casca usando um ralador comum e reservei.

Numa assadeira grande, coloquei um pedaço grande de papel alumínio e coloquei os aspargos, sal, pimenta e um pouco de azeite. Dei uma espalhada nos temperos para pegar em todos os aspargos. 




Aí, embrulhei os aspargos no alumínio, mas sem fechar totalmente. Ficou um embrulho mais frouxo. Acomodei na primeira metade da assadeira.


Na outra metade, coloquei outro pedaço de papel alumínio, o salmão (que dividi em dois pedaços), e espalhei com as mãos o azeite, sal e pimenta, especialmente na parte de baixo, para não grudar. 


Coloquei as raspas de limão e fechei o embrulho, mas dessa vez bem fechadinho para criar aquele efeito de papelote.

Coloquei a assadeira no forno e marquei 15 minutos no timer do celular.

Enquanto isso fiz o molho, bastante complicado, que consiste em: misturar tudo e ajustar os temperos para o seu gosto. Ou seja, só dá para fazer com treinamento de chef de cozinha!

Nesse meio tempo já fui pondo a mesa e abrindo um vinho branco, porque ninguém é de ferro e afinal era sexta!

Nisso, tocou o apito do cel, desliguei o forno e o resultado foi esse:

Esses 15 minutos de forno foram o suficiente para assar o salmão sem deixá-lo seco e os aspargos ficaram al dente.

Delicioso, prático, light e sem louça praticamente nenhuma, já que a assadeira nem sujou.

Esse prato vai aparecer lá em casa muitas e muitas vezes? Simmmmmmmm! Troca esse prato por uma bicicleta? Nãããããããooooo!







terça-feira, 26 de agosto de 2014

Caldo verde: receita portuguesa com certeza!

Que tal aproveitar esse fim de inverno para fazer um caldo verde?
Fiz aqui em casa e ficou bem bom. Na verdade, eu e marido achamos que foi o mais delicioso que já tomamos, o que é mais uma das vantagens de cozinhar em casa, a gente faz as coisas de acordo com o nosso gosto.

Rende 4 pratos, que no nosso caso deu só para nós dois, porque tava bom demais!

Ingrediente:
4 batatas médias
250 g de linguiça calabresa defumada e fatiada (não achamos a
portuguesa)
couve fatiada (à vontade, nós usamos umas 8 folhas)
1 cebola bem picada
1 dose de conhaque
água para diluir a sopa
sal a gosto
pimenta do reino a gosto (se não gostar, não use)

Primeiro nós descascamos e colocamos as batatas para cozinhar. Quando estavam cozidas, batemos no liquidificador com um pouco da água.  Em outra panela, colocamos as linguiças para fritar. Quando soltou bastante gordura, acrescentamos a cebola, que refogamos até ficar transparente.
Como ficou um pouco grudado no fundo da panela, usamos o conhaque para deglacear a panela e não perder o sabor maravilhoso que fica nas coisas grudadas no fundo.
Quando a bebida evaporou totalmente, colocamos as batatas batidas e acrescentamos água para diluir um pouco e ficar com mais cara de caldo.
Para nós, deixamos um caldo um pouco mais grosso do que a gente encontra normalmente por aí. Abaixamos o fogo e deixamos tudo cozinhando com a penal tampada por 15 minutos. Depois disso, acrescentamos a couve e deixamos cozinhar até ela ficar molinha (de novo, foi como a gente achou mais gostoso, mas cada um tem um jeito de fazer).
Depois disso, foi só partir para o abraço.
A cebola sumiu no caldo, a linguiça perfumou a cozinha e deixou um gosto delicioso na sopa. Ou seja, só alegria.
Achei que ia sobrar para eu congelar, mas ficou tão boa, que só sobrou a foto!




sábado, 16 de agosto de 2014

Para economizar: hidratante com cor "caseiro"

Esse post é só para lembrar dessa misturinha tão básica, mas que às vezes nos esquecemos de fazer (por exemplo, uma pessoa assim, tipo, sei lá... euzinha??) e acabamos gastando sem necessidade.

Com o inverno, tenho sentido que praticamente todas as minhas bases têm deixado minha pele mais seca. Mudei o pincel que eu usava para aplicar e deu uma melhorada, mas não tanto.

Aí comecei a cobiçar com força o Pure Radiant Tinted Moisturizer da Nars, que custa uma pequena fortuna. E com as promoções que rolam de vez em quando, a tentação estava ficando quase impossível de resistir.

Mas aí, pesquisando sobre hidratantes com cor, fui lembrada pela Internet, que é a coisa mais fácil do mundo fazer isso em casa. É só misturar uma base com um hidratante para o rosto. Tem como ser mais simples que isso? Acho que não.

A dica que achei mais legal para fazer essa misturinha linda é: use uma base livre de óleo (oil free) e um hidratante com a menor quantidade possível de ingredientes, especialmente, na minha opinião, sem perfume.

Fiz o teste com dois produtos que eu já tinha em casa, mas estava com dificuldade de usar por motivos de: base deixa minha pele seca e hidratante deixa minha pele oleosa. Só para esclarecer, minha pele é mista e sensível a valer.

A cobertura você regula na proporção da mistura: mais base deixa maior cobertura e com mais hidratante, a cobertura fica mais leve.


Combo da alegria!

A coisa que eu mais adorei, fora o resultado que ficou bom mesmo, foi que ao invés de comprar mais um produto, achei uma nova forma de usar dois produtos que eu já tinha em casa. Adoro quando descubro como usar melhor as coisas, porque acho que dá uma satisfação enorme acabar com um produto.

E vocês, já usam essa misturinha? Têm algum combo preferido?

sábado, 9 de agosto de 2014

Salada morna de quinoa

Sei que dei uma sumida, mas juro que a culpa não foi a comida saudável que eu tenho tentado comer. 
Por isso voltei hoje com uma opção de salada que dá para comer tranquilamente nos dias frios.

Fiz essa espécie de salada para o jantar e foi um sucesso. Até marido, que não é muito adepto de comidas mais naturebas, aprovou. Usei como acompanhamento para um salmão (o da posta gigante na foto abaixo), mas tenho certeza que fica bom com qualquer coisa.



Deixei o salmão com a pele torradinha embaixo
 e quase cru em cima. Delícia!

Na minha opinião, nem chega a ser uma receita, mas é uma boa dica para quem quer se alimentar melhor, mas com praticidade.

Para duas pessoas usei:
1/2 xícara de quinoa mista em grãos
1 xícara de água
sal
folhas de espinafre (a gosto)
vagem fina congelada (a gosto)

Primeiro lavei a quinoa e escorri.
Numa panela pequena coloquei a quinoa, a água e um pouco de sal. 
Quando levantou fervura, coloquei em fogo baixo e tampei. Leva uns 20 minutos para cozinhar, mais ou menos.
Quando estava há 15 minutos no fogo, acrescentei as vagens, Depois de 3 minutos, ou seja, quando já estava no fogo há quase 18 minutos, acrescentei as folhas de espinafre para dar uma murchada.
A partir daí fui experimentando. Acho que é questão de gosto se você quer mais molinha ou al dente, eu preferi mais a quinoa mais firminha.
Na hora de servir, reguei com um fio de azeite e ficou mais gostoso ainda.



Travessa cheia. Não durou muito tempo assim!

Com certeza é um acompanhamento que vai fazer parte de muitas refeições lá em casa.
E vocês? Já usam a quinoa em casa? Têm alguma dica de receita para compartilhar?

sábado, 10 de maio de 2014

Polenta ítalo-mineira

Esse prato é, na verdade, bem simples. O diferencial fica por conta de alguns detalhes.
O primeiro é o uso da polenta branca (a mesma que eu usei aqui) e o segundo é a couve cozida dentro da polenta.
No fim, você tem uma polenta com as cores da bandeira da Itália, mas com a mineirice da couve.
Fora dizer que fica perfeita para o friozinho que está chegando.



Para duas pessoas que comem bem, você vai precisar:
1 xícara de polenta branca
6 xícaras de caldo de legumes
8 ou 10 folhas de couve, desta vez, orgânica (eu fatiei grosso, porque apesar do avô mineiro, não tenho o dom de fatiar a couve fininha)
1 pote de extrato de tomate (usei o Blessing, orgânico e muito gostoso)
250 g de carne moída (patinho, como sempre)
1/2 cebola (a que tinha aqui em casa era gigante, mas se você tiver uma cebola normal  pode por inteira)
pimenta calabresa (se gostar)
sal
azeite para refogar a cebola

Para fazer, a primeira coisa é colocar o caldo para ferver, quando estiver fervendo, vá acrescentando a polenta aos poucos, até colocar toda e levantar fervura. Nesse ponto, você irá colocar a tampa e mexer de vez em quando. Esse processo leva entre meia hora e quarenta minutos, porque a polenta branca demora para ficar cozida. Experiente no final e se já estiver cozida, acrescente a couve. Basta deixar com a couve uns cinco minutos.

Em outra panela, refogue a cebola com um pouco de azeite. Quando estiver transparente, acrescente a carne e refoque. Depois acrescente o extrato de tomate, um pouco de sal e de pimenta calabresa. Se achar que está muito grosso, ponha água. Deixe apurar por pelo menos quinze minutos.

Depois é só servir.



Falei que era simples, né?


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Frango empanado assado mezzo Nigella mezzo Fernanda

Ontem, para o nosso jantar, adaptei uma receita de frango da Nigella do livro "Na cozinha com Nigella" e que ficou muito gostosa.
As principais diferenças foram os ingredientes da casquinha (já que eu não tinha todos) e o modo de preparo, porque a receita dela era frita (claro) e eu fiz assado.

Para duas pessoas é necessário:
2 filés de frango
1/2 colher de sopa de molho inglês
250 ml de leite
1/2 limão
farinha de rosca (o suficiente para empanar o filé)
1 colher de chá de pimenta caiena (se não gostar, coloque menos ou nem ponha)
1 colher de sopa de parmesão
sal

A primeira coisa a fazer é misturar o leite e o limão numa tigela onde caibam os filés de frango depois.
Aguarde 5 minutos, acrescente o molho inglês e misture. Você vai ver que o leite vai estar talhado, parecendo um iogurte fino. É o que a Nigella chama de leitelho, que me parece ser mais comum na Europa do que por aqui.
Coloque os filés de frango nessa mistura e deixe por pelo menos 30 minutos.
Num prato raso, misture a farinha de rosca, a pimenta, o parmesão e o sal.
Passados os trinta minutos, retire os frangos do leitelho e passe na farinha de rosca.
Coloque numa forma antiaderente e leve ao forno pré aquecido. Deixe 15 minutos de cada lado e está pronto!
Para acompanhar, fiz aquela salada de couscous marroquino com tomate que postei aqui.
Ficou bem leve, mas muito saboroso. Uma jantinha com cara de especial.



A crosta ficou super crocante!! 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Bolo de carne diferente

Uma das regras do Michael Pollan é" nunca como nada que sua avó não reconheceria como comida". Um exemplo que ele dá disso é aquela bisnaga de queijo que parece um tubo de pasta de dente. Isso deve ser mais comum nos EUA, mas já tem em alguns supermercados por aqui.
Se faça a pergunta: minha vó, ou minha bisavó, reconheceria esse tubo metálico como queijo? Com certeza, não, né?
Mas uma coisa que todo mundo reconhece como comida é um bolo de carne moída caseiro.
Ontem à noite fiz um para jantarmos, mas com uma diferença: coloquei batata na "massa" do bolo. Pode não ter ficado muito bonito, mas ficou bom demais!

Para duas pessoas você vai precisar: 
250 g de carne moída (usei patinho)
2 batatas
1/2 cebola ralada (ou bem picadinha)
2 dentes de alho picados
1 colher de sopa de mostarda
sal a gosto
pimenta do reino a gosto 
cebolinha picada a gosto
mostarda, se quiser e gostar
2 batatas
leite, se precisar

A primeira coisa é cozinhar a batata e deixar esfriar uma meia hora.
Depois disso, misture numa vasilha todos os ingredientes e esprema a batata com um espremedor por cima de tudo. Misture bem e se achar que está um pouco difícil de mexer, acrescente um pouco de leite.
Esse bolo de carne fica molinho, então o ideal é fazer em ramequins refratários ou num pirex.
Unte a forma escolhida com azeite e coloque no forno médio por cerca de 40 minutos.



Sei que ele não está exatamente bonito, mas ficou uma delícia. Por fora ficou sequinho e quase crocante e por dentro ficou muito macio por causa da batata espremida. Para acompanhar, uma bela saladinha.

Comidinha com jeito de casa!


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Maio: Mês Em Defesa da Comida

No começo desse ano, já preocupada com a qualidade da minha alimentação e do meu marido, li o livro "Em defesa da comida - um manifesto" de Michael Pollan. Recomendo muitíssimo o livro que está esgotado no fornecedor, mas dá para ler o e-book (que foi o que comprei).
Em tempo: parece que na Livraria Cultura tem o livro agora. Corre!!!! rsss




O autor depois de conversar com muita gente de produtores de alimentos a cientistas da nutrição chega a algumas conclusões bem interessantes, inclusive sobre a indústria do alimento e sai da pesquisa com as seguintes regras sobre alimentação:

"Coma comida. Não em excesso. Principalmente vegetais."

Olhando assim, parece quase besta, né? Umas regrinhas tão simples. Mas na verdade, quando você lê o livro, vê que é mais profundo do que parece. Já venho buscando seguir essas regras que fizeram muito sentido para mim, mas como estou em férias, quero aproveitar para aplicar isso um pouco melhor. Vou falar um pouco sobre como vou aplicar essas regras com mais força este mês.

Coma comida 
Essa regra, que é a mais importante, se refere principalmente a comer comida de verdade e não se alimentar, como o Pollan descreve, de produtos industrializados comestíveis. Ou seja, se eu estiver a fim de comer uma torta, não vou comprar uma torta congelada no mercado, vou fazer a minha própria torta. Claro que há momentos em que vou comprar produtos industrializados, afinal moro em São Paulo. Mas vou tentar comprar o alimento menos industrializado e processado que for possível. Uma troca que fiz após ler o livro foi parar de comprar requeijão e cream cheese para passar no pão. Ao invés disso, compro queijo branco. Que sim, é industrializado, já que não tenho uma Mimosa na área de serviço do apartamento para me dar leite, mas busco escolher sempre o que tem menor quantidade de conservantes e aditivos químicos.

Não em excesso
Meio auto explicativo, né? O autor fala sobre como hoje, com a facilidade em conseguir comida (ou produtos industrializados comestíveis) inclusive a preços baixos, acabamos comendo muito mais do que deveríamos ou precisamos. Um conselho que ele dá em relação a isso é sair da mesa antes de estar totalmente satisfeito. Ele mostra inclusive que algumas culturas tem ditados e "regras" para isso, como os japoneses que aconselham a parar de comer quando a pessoa estiver 80% satisfeita.

Principalmente vegetais
Esse aqui também é bem simples, né? No meu "Maio Em Defesa da Comida", para fazer isso, vou procurar comprar vegetais preferencialmente orgânicos (se der, nada de neurose), seguir a tabela de vegetais de época da Ceagesp, já que os vegetais de época são mais baratos e nutritivos e, o que é o mais divertido para mim, vou comprar (e fazer) coisas que não costumamos ter em casa. De repente, um purê de cará, quem sabe? Ou algo mais criativo, sei lá. O importante é comer bem para ter saúde!

Então, esse mês vou cozinhar tendo essas regrinhas sempre em mente e quando fizer alguma coisas gostosa e nutritiva, vou postar aqui.
Não vou postar o dia em que comermos arroz, feijão, bife e salada, porque veja bem, né? Mas quando tiver coisas diferentes e legais (e de preferência fáceis), coloco aqui.
E de novo, quem puder, leia o livro, é muito bom!
E se alguém tiver uma dica de prato ou receita e quiser me mandar, eu gostaria muito!


sábado, 22 de março de 2014

Macarrão com couve flor (quase) do Jamie Oliver

E aí comprei o livro do Jamie Oliver, o das refeições completas em 30 minutos (lenda urbana, na minha opinião; acho que é mais fácil encontrar o saci pererê pegando táxi na Av. Paulista em dia de chuva), e junto com o livro tinha uma seleção especialíssima de restos na geladeira.
Resultado: adaptação da receita do britânico (coisa que ele fala terminantemente para não fazer na introdução do livro) e o resultado ficou tão bom que já fiz duas vezes (com adaptações, claro)!





Os meus ingredientes adaptados (para quatro pessoas):
Meio pacote de penne
Requeijão cremoso (cerca de 200 g)
1/2 xícara de creme de leite
2 pães franceses 
1 pacote de couve flor congelada
1 ramo de alecrim
1 gomo de linguiça calabresa defumada
azeite
sal

Preparo:
A primeira coisa é colocar a água da massa para ferver.
Depois, tem que fatiar a linguiça e assar em forno alto na mesma travessa onde a massa vai ser servida. Deixe até ficar crocante e soltar a gordura (no meu forno levou uns 15 minutos).
Quando a linguiça assar, retire da travessa e coloque no processador com a gordura dela, o pão e o alecrim. Bata até obter uma farofa úmida.
Se ficar seca, acrescente azeite. Não esqueça de verificar o sal.
Reserve.
Quando a água da massa ferver, coloque o macarrão e depois de uns dois minutos, coloque a couve flor. Não deixe cozinhar demais, pois ainda terá um período de forno. Eu tirei do fogo no estágio antes de ficar al dente, ou seja, meio duro mesmo.
Num pote, misture o requeijão, o creme de leite e um pouco da água do cozimento do macarrão. A idéia é ficar um creme fino.
Na travessa onde assou a linguiça, coloque a massa e o creme acima e misture. Por cima, faça uma camada da farofa que estava reservada e leve ao forno médio.
Deixe até a camada de cima virar uma crosta crocante e dourada (no meu forno, foram mais uns vinte minutos, por isso é bom deixar a massa e a couve-flor pouco cozidas antes).

Essa receita fica super gostosa, mas dá para ver que é tudo, menos light. Para mim, tem cara de almoço de domingo.





Já fiz com presunto cru no lugar da linguiça e ficou ótimo também. E fiz também com a couve flor fresca e achei que fica bem melhor do que a congelada.

Mas na verdade, fica boa se qualquer jeito (inclusive no dia seguinte)!

Que tal tentar nesse fim de semana?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Salada de figo assado, presunto cru e agrião

Para mim, salada não tem muita receita, porque é a combinação dos ingredientes que vai fazer diferença.
Mas essa combinação ficou tão boa e a salada com uma cara tão boa, que achei que deveria colocar aqui.
Além disso, como está na época de figos, é o momento certo para usar essa fruta, que eu adoro, aliás.

Para duas pessoas você vai precisar de:
1 maço de agrião baby
2 figos
100 g de presunto cru
pão, manteiga e azeite (para fazer o crouton)
sal e pimenta do reino (também para o crouton)

A primeira coisa a fazer é lavar os figos e cortar em quatro partes.
Coloque numa assadeira no forno e fique de olho até ele começar a amolecer e caramelizar. Não precisa por açúcar ou mel, como está na época, eles vão estar docinhos. No meu forno, levou 15 minutos.

Depois, numa frigideira, coloque o pão (a quantidade que você quiser, eu usei três fatias grossas de filão), a manteiga, um pouco de azeite para a manteiga não queimar, sal e pimenta do reino. Dê uma tostada no pão e desligue.

Aí, é só montar a salada. Eu quis usar um prato grande de bolo e coloquei primeiro o agrião, o presunto cru (que usei cru mesmo, não assei nem nada), os croutons e o figo assado.

Misturinha boa

Fica uma salada muito boa mesmo, porque mistura o gosto saldadinho do presunto, o picante do agrião e o doce do figo. Foi um sucesso lá em casa. Marido que nem gosta de figo adorou. Com certeza, antes de acabar a temporada de figos, vou comprar mais e fazer de novo!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Paixão: Guarda-roupa de 10 peças

Senta que lá vem história!
Esse post é enorme! Mas acho que vale a pena ler e pensar um pouco sobre os nossos hábitos de consumo e comportamento.

Pois é.
Vocês leram certo. A idéia é ter um armário de apenas dez peças por estação.
Ainda estou no começo desse projeto, mas já estou amando.
A idéia, como acredito que muitas de vocês devem saber é de um livro chamado "Madame Charme - Lições de estilo, beleza e comportamento que aprendi em Paris", e a autora é a Jennifer L. Scott que tem um blog e canal no youtube


Nem preciso dizer o quanto recomendo, né?

O livro é dividido em 20 capítulos que tratam de diversos assuntos, mas o que ficou de principal e mais interessante para mim foi o conceito de reduzir o armário e principalmente o consumismo.
Em relação ao armário, o que ela sugere é que você tenha dez peças que sejam de boa qualidade, que vistam bem, que estejam bem conservadas, que tenham o seu estilo pessoal e que você ame. Além disso, o ideal é que as peças combinem entre si, porque assim, você otimiza as combinações.

Segundo a autora, isso vai te garantir que você esteja sempre bem vestida, o que faz sentido, já que você não terá um grande volume de tranqueiras do guarda-roupa. E vai te poupar tempo ao se vestir de manhã, já que com poucas peças, não é possível ficar naquela situação em que a gente olha um monte de coisas e pensa: "Não tenho nada para usar".

Quando li esse capítulo, achei muito interessante e já resolvi fazer um teste, selecionando dez peças no meu guarda-roupa que se encaixassem nesses critérios.
Qual não foi a minha surpresa quando descobri que não consegui achar dez peças que atendessem esses requisitos no meu guarda-roupa de quatro portas e cheio. Consegui, com muito esforço, achar 8 peças assim. 

Essa foi a hora que comecei a minha seleção com as peças que eu tinha
(Ignorem a bagunça no canto. Essa foto eu tirei para mim e só depois resolvi por no post)

Foi aí que me toquei que como estou um pouco acima do peso (uso 44), tenho dificuldade em achar roupas que me vistam bem e muitas vezes, compro peças apenas porque servem.
Isso é muito bizarro e minha mãe, que é de uma época um pouco menos obcecada com magreza, não entende muito bem como uma pessoa que usa 44 tem dificuldade em achar roupa. Mas nós vivemos hoje e sabemos que não é simples.

E com isso, ao longo dos anos, fui enchendo meu armário e esvaziando a minha carteira comprando peças que nem sempre, na verdade, quase nunca, me favoreciam.
E essa é mais uma das belezas do armário de 10 peças: como são poucas peças, você pode investir mais dinheiro nelas.
Ao invés de ter 2 blusinhas com caimento e estampa meio bisonhas para você e que custariam R$ 50,00 cada, você pode comprar uma boa blusa de qualidade por R$ 100,00 ou R$ 120,00, ou o valor que for confortável para o seu orçamento.

Assim, acabei tirando um saco de lixo de 100 litros de roupas bizarras do meu armário e doei na igreja do bairro. Incluí inclusive soutiens que vestiam mal (sabe quando o peito escapa lateralmente? pois é). E acreditem: ainda não terminei a limpeza, ainda tem muita tralha lá para sair.

Aí, apesar de ser totalmente um contra senso, percebi que teria que comprar algumas peças para o verão para ter o mínimo de dez peças decentes.
E onde fui? Ao shopping, claro. E foi bem interessante porque a primeira loja que eu fui é conhecida pela boa qualidade e inclusive desfila na SPFW. E deu para perceber que preço alto nem sempre é sinônimo de qualidade ou beleza, pelo menos no meu caso com essa marca. Experimentei um monte de peças: não lembro direito, mas foi cerca de três vestidos, quatro saias, umas sete calças e nada, nada vestiu bem.

E apesar da simpatia da vendedora e da minha vergonha em fazer isso, não comprei nada. Porque não encaixou nos critérios que eu buscava. Essa é uma coisa muito louca que a gente tem, né? A impressão de que se entramos numa loja e experimentamos uma peça, TEMOS que comprar. É quase como se fosse falta de educação não comprar. Mas nós não temos que fazer nada disso. O dinheiro é nosso, é suado e a gente está livre para usar como quiser. No livro  a Jennifer (já tô íntima- rsss) fala um pouco sobre isso.

Mas no final tudo deu certo. Fui a outra loja, que é muito boa e mais barata que a anterior (oba!!) e acabei encontrando muitas peças que me vestiram bem e eu acabei comprando 4 vestidos e uma calça.
Junto com isso, acabei que tenho um armário composto de 13 peças para o verão.

As peças são:
6 vestidos (2 estampados, 4 lisos)
4 blusas (1 estampada, 3 lisas)
2 calças (as duas de algodão, sendo uma branca e uma nude)
1 saia (estampada)

Ainda estou começando nesse projeto, então essa quantidade de peças não é uma fórmula para ninguém, mas pelo menos, por esse verão, estou satisfeita!

E vocês, o que acham dessa idéia? Me contem, vou adorar saber quais são as suas opiniões!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Uma salada muito louca da fuzarca!

Sei que o nome do post não é dos melhores, mas é verdade.
Não soube dar um nome para essa salada. Para mim, era quase uma niçoise incrementada, mas marido achou que não, que estava muito melhor.
Salada não costuma ter muita receita, é mais lista de ingredientes e forma de montar, mas teve dois truquinhos que usei e que acho que fizeram diferença.



Ingredientes (para 2 pessoas)
2 fatias de pão de forma levemente torradas na frigideira (sem nenhum tipo de gordura, é só para dar uma tostadinha)
2 ovos
2 tomates
100 g de atum defumado (Não é fácil de achar, mas se achar, compre que é uma delícia. Se não achar, qualquer peixe defumado fica bom)
1/2 pacote de salada pré higienizada (morro de preguiça de lavar salada, então compro limpa)

Truque 1:
Esse é muito legal e dá para fazer para qualquer salada ou preparação que você queira usar tomate cru com "caldinho". Pegue os tomates e corte em pedaços (do jeito que você quiser). Coloque numa vasilha e acrescente um pouco de sal e mexa com as mãos para ter certeza de que há pelo menos um pouco de sal em cada tomate. Deixe os tomates descansando na vasilha por pelo menos uma hora. Depois desse tempo, uma parte do sumo dos tomates vai estar no fundo da tigela, ou seja, metade do  seu molho de salada sairá daí. A outra metade é um toque de vinagre balsâmico e um pouco de azeite. Fica diliça!

Truque 2
O ovo mais ou menos poché. Foi a primeira vez que tentei fazer, então não deu tão certo (como dá para perceber pela foto do ovo totalmente desmanchado), mas mesmo assim, ficou super bom, até porque, gema mole em cima de pão não tem como dar errado, né? Deixei cozinhando por cerca de 5 minutos. Da próxima vez, deixarei por pelo menos seis minutos. O truque em si é está mais ou menos no 3º minuto desse vídeo.

E depois é só montar como você achar melhor (mas sugiro que use o pão como base para o ovo, porque o combo gema mole e pão é imbatível!).


Ah, aliás, essa salada estava assim caprichada porque foi o nosso jantar (depois da jaca do final de ano, só a salada salva!).

E vocês, tem alguma idéia de salada gostosa e alimentícia? Eu ia adorar umas dicas!