segunda-feira, 5 de maio de 2014

Maio: Mês Em Defesa da Comida

No começo desse ano, já preocupada com a qualidade da minha alimentação e do meu marido, li o livro "Em defesa da comida - um manifesto" de Michael Pollan. Recomendo muitíssimo o livro que está esgotado no fornecedor, mas dá para ler o e-book (que foi o que comprei).
Em tempo: parece que na Livraria Cultura tem o livro agora. Corre!!!! rsss




O autor depois de conversar com muita gente de produtores de alimentos a cientistas da nutrição chega a algumas conclusões bem interessantes, inclusive sobre a indústria do alimento e sai da pesquisa com as seguintes regras sobre alimentação:

"Coma comida. Não em excesso. Principalmente vegetais."

Olhando assim, parece quase besta, né? Umas regrinhas tão simples. Mas na verdade, quando você lê o livro, vê que é mais profundo do que parece. Já venho buscando seguir essas regras que fizeram muito sentido para mim, mas como estou em férias, quero aproveitar para aplicar isso um pouco melhor. Vou falar um pouco sobre como vou aplicar essas regras com mais força este mês.

Coma comida 
Essa regra, que é a mais importante, se refere principalmente a comer comida de verdade e não se alimentar, como o Pollan descreve, de produtos industrializados comestíveis. Ou seja, se eu estiver a fim de comer uma torta, não vou comprar uma torta congelada no mercado, vou fazer a minha própria torta. Claro que há momentos em que vou comprar produtos industrializados, afinal moro em São Paulo. Mas vou tentar comprar o alimento menos industrializado e processado que for possível. Uma troca que fiz após ler o livro foi parar de comprar requeijão e cream cheese para passar no pão. Ao invés disso, compro queijo branco. Que sim, é industrializado, já que não tenho uma Mimosa na área de serviço do apartamento para me dar leite, mas busco escolher sempre o que tem menor quantidade de conservantes e aditivos químicos.

Não em excesso
Meio auto explicativo, né? O autor fala sobre como hoje, com a facilidade em conseguir comida (ou produtos industrializados comestíveis) inclusive a preços baixos, acabamos comendo muito mais do que deveríamos ou precisamos. Um conselho que ele dá em relação a isso é sair da mesa antes de estar totalmente satisfeito. Ele mostra inclusive que algumas culturas tem ditados e "regras" para isso, como os japoneses que aconselham a parar de comer quando a pessoa estiver 80% satisfeita.

Principalmente vegetais
Esse aqui também é bem simples, né? No meu "Maio Em Defesa da Comida", para fazer isso, vou procurar comprar vegetais preferencialmente orgânicos (se der, nada de neurose), seguir a tabela de vegetais de época da Ceagesp, já que os vegetais de época são mais baratos e nutritivos e, o que é o mais divertido para mim, vou comprar (e fazer) coisas que não costumamos ter em casa. De repente, um purê de cará, quem sabe? Ou algo mais criativo, sei lá. O importante é comer bem para ter saúde!

Então, esse mês vou cozinhar tendo essas regrinhas sempre em mente e quando fizer alguma coisas gostosa e nutritiva, vou postar aqui.
Não vou postar o dia em que comermos arroz, feijão, bife e salada, porque veja bem, né? Mas quando tiver coisas diferentes e legais (e de preferência fáceis), coloco aqui.
E de novo, quem puder, leia o livro, é muito bom!
E se alguém tiver uma dica de prato ou receita e quiser me mandar, eu gostaria muito!


3 comentários:

  1. Minha alimentação é ruim. Subway é o caminho, a luz e a salvação. rs.

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    1. Por favor, desconsiderem esse comentário. É apenas o marido com medo. rsss

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